Como mensurar seus resultados com o Marketing de Conteúdo?
Quem tem um negócio sabe da importância de mensurar resultados. Este é um fator chave para o sucesso de qualquer estratégia. Contudo, no caso do marketing digital, lidar bem com as ferramentas nessa área é questão de sobrevivência. Afinal, temos a possibilidade de acompanhar as reações do público e, a partir daí, fazer os ajustes necessários. Mais do que uma atuação pontual, o monitoramento das estratégias vai garantir que a empresa conheça cada vez melhor o seu público e, assim, consiga fazer uma abordagem mais personalizada. Não se iluda: o usuário das plataformas online é muito exigente e demanda personalização. Você sabe quais métricas acompanhar e as ferramentas que pode empregar para executar esse trabalho? Este é o tema do artigo de hoje. Boa leitura e, na sequência, mãos à obra. Não deixe de aproveitar os recursos disponíveis para tornar suas estratégias mais certeiras! Como mensurar resultados nas plataformas online? A questão da mensuração é um dos principais diferenciais do marketing digital em relação ao modelo tradicional, uma vez que nas plataformas online é possível analisar o comportamento do público de forma bastante precisa. Na prática, com o uso das ferramentas adequadas — e existem várias delas, inclusive gratuitas na internet — conseguimos saber quem viu o site da empresa, quanto tempo a pessoa permaneceu no endereço e temos como saber até mesmo o que o usuário fez depois de sair da página. Seguindo no exemplo do site, para ficar apenas num dos canais, vale o registro de que é bem simples acessar esse tipo de informação. Basta usar as chamadas ferramentas de web analytics. Por que devemos investir em mensuração? Nos próximos tópicos vamos falar mais sobre o Google Analytics, mas por ora anote aí: quanto mais familiaridade com o monitoramento, mais aprendizados a marca adquire. E o resultado disso é o emprego mais apropriado dos recursos, ou seja, verbas otimizadas. Se detectamos as estratégias que dão mais resultados, temos como intensificá-las. E o inverso também funciona. Se o post no Facebook não gerou engajamento, por que insistir na estratégia? Fique atento: citamos o caso dos sites, porém esse tipo de monitoramento é válido também para as campanhas de links patrocinados, posts e anúncios nas redes sociais e campanhas de e-mail marketing. É a partir desse tipo de mensuração que entendemos melhor o comportamento do público e, principalmente, conseguimos refinar as iniciativas, aproveitando, por exemplo, as inúmeras oportunidades de segmentação das campanhas. Quais métricas são imprescindíveis? Para ter uma estratégia bem-sucedida, é importante definir, de antemão, quais são os KPIs — Key Performance Indicators — mais relevantes para o negócio. É a partir deles que a empresa vai conseguir extrair informações efetivas. Cada empresa deve tomar essa decisão com base nos objetivos traçados para cada ação, porém é muito difícil deixar de fora: 1. Engajamento Especialmente importante para as redes sociais, este indicador vai mostrar o nível de envolvimento obtido com o público. Para calcular o índice, basta uma conta simples: divida o número de visitas recebidas na página pelo número de visitantes que estabeleceram algum tipo de interação com o conteúdo. Fique atento: se a página tem alto alcance, ou seja, muitos visitantes, mas baixo engajamento, algo está errado, porque a abordagem não está sendo efetiva. Lembre-se que engajamento pode ajudar muito na sua estratégia. O Google leva em conta a popularidade do site para fazer o ranqueamento e o mesmo ocorre com o Facebook. Quanto mais interações, mais chances de o conteúdo ser exibido. 2. Alcance Esse tipo de métrica vale para todas as mídias, não apenas para as plataformas online. É ela quem dá a eficácia da sua programação, permite avaliar quem foi exposto à sua mensagem. Para mensurar esse resultado, temos que avaliar os dados básicos sobre impressões, tráfego no site e/ou seguidores nas redes sociais. Atenção: procure sempre relacionar este dado com outras informações, porque o número isolado não diz muita coisa sobre a campanha. 3. Lead Saber que o conteúdo foi visto é bom, porém nada é mais importante do que entender a qualidade daquele contato. É nesse contexto que a quantidade de lead ganha relevância. Nesse caso, o principal é entender se a pessoa alcançada tem interesse na marca. O objetivo de qualquer estratégia é chegar nesse resultado, oferecer a mensagem para quem tem mais chances de se tornar um cliente, correto? Nas mídias sociais, lembre-se de que estamos falando de canais propícios para nos aproximarmos do público e, a partir da interação, verificar se aquela pessoa tem como evoluir de visitante para lead. 4. Clientes Sem dúvida, este é um dos indicadores mais importantes para o marketing digital. Ao avaliar o número de clientes conseguidos com determinada ação, a empresa tem em mãos uma valiosa informação para otimizar os recursos. E, quando entramos nesse terreno, vamos conseguir chegar em outras métricas igualmente importantes para o negócio, como a mensuração sobre o custo de aquisição de clientes e, ainda mais importante, o ROI. Ou seja, quanto daquele investimento retornou para a empresa. Em um cenário ideal, lembre-se de que o mais indicado é combinar diferentes KPIs. Esse é o caminho para se aprimorar as estratégias, otimizar as verbas e, com isso, aumentar os resultados obtidos nas plataformas online. Quais ferramentas devem ser usadas? Google Analytics É a partir do uso dessa ferramenta que vamos avaliar a quantidade de visitas do site, como as pessoas chegaram até o endereço, como foi a navegação etc. Há muita informação disponível nos relatórios do Google Analytics. Como acessá-las? Basta instalar o código no seu site para ter uma excelente visão sobre o comportamento do público durante a navegação. Google AdWords Os relatórios da plataforma vão indicar exatamente o que aconteceu com as suas campanhas de links patrocinados. Detalhe importante: é possível controlar a campanha em tempo real, sabendo exatamente quem viu o anúncio e interagiu com ele. Redes sociais Há várias ferramentas específicas para o monitoramento das redes sociais, além, claro, dos relatórios que podem ser obtidos nas próprias plataformas. A decisão de qual usar vai depender
Entenda como a mobilidade está mudando o varejo
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), publicada pelo Instituto Brasileira de Geografia e Estatística (IBGE), revelou que o acesso à internet pelo celular já ultrapassou o desktop. Isso reflete diretamente no comportamento de compra dos usuários e, consequentemente, no modo como as lojas do varejo vão disponibilizar seus produtos ao público. E você já está preparado para esse fenômeno? Quer ficar por dentro das principais práticas relacionadas à mobilidade no varejo? Então, não deixe de nos acompanhar neste post! A mobilidade e o comportamento de consumo Com o acesso fácil à rede por meio dos dispositivos móveis, o usuário tem agora uma fonte infindável de informações e usa isso a seu favor na hora de realizar uma compra. Essa foi uma conclusão baseada em uma pesquisa divulgada pelo Think with Google. Segundo a pesquisa, 86% dos usuários de smartphones fazem pesquisa de compra no dispositivo. E não é só em relação às compras. Você já deve ter percebido que estamos online o tempo todo. Nosso contato com a internet se dá o dia inteiro quando fazemos pesquisas rápidas, enviamos e recebemos mensagens, etc. Só para se ter uma ideia, segundo a pesquisadora Mary Meeker, checamos nossos smartphones mais de 150 vezes por dia! Então, observe alguns insights com base nesses estudos mencionados: Os usuários fazem pesquisas sobre as compras no mobile para, então, concretizar suas compras no computador; Quando vão às compras, o cliente já está muito bem informado sobre as características e o preço dos produtos, exigindo que as lojas físicas do varejo estejam bem preparadas e ofereçam uma boa experiência ao usuário. Varejo mobile nos Estados Unidos Para entender um pouco mais obre o comportamento do consumidor, vamos analisar alguns dados sobre o varejo americano, já que esse mercado é uma grande referência para outros países, inclusive para o Brasil. Segundo o Pew Research Center: 95% dos americanos possui algum tipo de celular; 77% da população já tem um smartphone (em 2011 era 35%); Um pouco mais de 10% dos americanos acessam a internet somente pelo smartphone. Agora vamos mais a fundo por meio do Relatório Mundial de Consumidores Móveis de 2016, produzido pela Deloitte: 40% dos usuários leva menos de 5 minutos após acordar para checar seus telefones; 30% dos usuários verificam seus dispositivos 5 minutos antes de dormir; 58% afirmam usar seus smartphones para navegar em um site ou aplicativo de compras — 38% fazem isso pelo menos 1 vez por semana; 40% usam o telefone para pagar produtos; 14% utilizam tecnologias no dispositivo móvel para realizar um pagamento na loja. Essas pesquisas do mercado americano mostram que o mobile no varejo é uma tendência irreversível. Essas práticas tendem a se espalhar e se intensificar ao redor do mundo. Mas vamos nos concentrar agora no cenário brasileiro. Mobilidade no varejo brasileiro De acordo com uma pesquisa realizada pela Ipsos, encomendada pelo Mercado Pago. 45% dos usuários entrevistados já realizam pagamentos por meio do seus smartphones — em 2014, eram 21% dos consumidores, ou seja, menos da metade; 59% dessas transações se referem a compras de roupas e acessórios. Ainda segundo a pesquisa Panorama Mobile Time/Opinion Box: M-Commerce no Brasil: 41% dos brasileiros com acesso à internet usaram seus smartphones para fazer uma compra em um app mobile. A pesquisa Cenário do Mobile Commerce, produzida pela Criteo, revela que: o mobile já representa 20% das compras no Brasil; 60% de todas as compras passam pelo mobile em pelo menos um estágio do trajeto percorrido pelo usuário até a compra. Percebeu o potencial de crescimento do uso de smartphone no varejo? Conheça então o que os grandes varejistas têm feito para acompanhar essa nova realidade! A mobilidade no varejo O comportamento do usuário nas plataformas mobile — por meio de aplicativos ou do navegador — reflete diretamente nas novas tendências do varejo. Observe as principais: Sites responsivos Os sites responsivos se adaptam ao layout de acordo com o tamanho da tela que o usuário está usando, mudando a posição e o tamanho de imagens, textos e menus, por exemplo Essa é uma estratégia básica de mobilidade, uma vez que sites não responsivos são bem difíceis de serem usados. O conteúdo fica pequeno demais, e o usuário precisa usar o zoom e arrastar para enxergar direito. Assim, ele acaba abandonando o site. Para a maioria das empresas, construir o site responsivo vai ser o pontapé inicial para atender as necessidades mobile do seu público. Aplicativos Sua loja já tem um aplicativo? Sua função é mais do que apenas ser uma plataforma de compras. A loja pode usar o aplicativo para se comunicar com o cliente, fornecer informações sobre produtos, notificar sobre promoções personalizadas e exibir um painel para o acompanhamento de pedidos, montar um carrinho de compras, etc. Um dos grandes trunfos desse sistema é que a publicidade pode ser mais bem direcionada. Por meio do marketing baseado na localização, as estratégias poderão apresentar uma taxa de conversão maior. Beacons Com a permissão do usuário, o smartphone recebe via Bluetooth dados sobre produtos e anúncios personalizados. Isso é possível por meio de beacons (ou balizas) — pontos de acesso wireless instalados na loja física. Por meio desses dispositivos, é possível até mesmo realizar o pagamento imediato dos produtos usando o smartphone! Isso evita que haja uma publicidade desatualizada nas lojas. Ao usar o smartphone dos usuários podem ser usados para exibir preços, como se fosse uma etiqueta digital. Dessa forma, os valores podem ser rapidamente modificados de acordo com as promoções e descontos. Pagamentos Móveis Serviços como o Apple Pay e o Android Pay permitem que o cliente facilmente realize o pagamento com o smartphone, sem a necessidade de carregar cartões de crédito e débito. Apenas encostando o dispositivo móvel (que possua a tecnologia NFC) na maquininha POS instalada na loja, o cliente pode realizar a sua compra. Caixas registradoras Smartphones dos funcionários se tornam terminais de pagamento, de modo que os vendedores conseguem fechar as vendas rapidamente com os clientes, sem precisar ir ao caixa
8 itens que não podem faltar no site de um e-commerce
Nos últimos anos, o comércio eletrônico cresceu exponencialmente no Brasil, o que levou vários varejistas a buscarem estratégias no ambiente online. A expectativa do Google é de que o e-commerce no país dobre de tamanho até 2021 e mantenha taxas de crescimento de 12,4% ao ano. No entanto, a criação de um site de e-commerce não é um processo simples. O varejista que decide investir em lojas virtuais deve estar atento a uma série de itens para oferecer boas experiências aos consumidores e ampliar seu potencial de vendas. A seguir, veremos alguns dos componentes essenciais para uma loja de comércio eletrônico. 1. Tempo de carregamento otimizado Quem faz compras pela internet tem o costume de prezar pela agilidade. Os consumidores perdem a atenção e a paciência com sites lentos e tendem a recorrer a alternativas mais rápidas apresentadas por concorrentes. Pesquisas especializadas indicam que o consumidor espera dois ou menos segundos pelo carregamento de uma página. Assim, a demora nesse processamento refletirá em perda de oportunidades de vendas. Outra vantagem de ter uma loja virtual rápida está ligada ao ranqueamento no Google. Sites com maior velocidade de carregamento são priorizados nos resultados da ferramenta de busca. Isso é consequência do entendimento do Google de que a rapidez de resposta é fundamental para deixar usuários mais satisfeitos. Estar bem posicionado nos resultados de busca é outro fator para aumentar o potencial de vendas de um e-commerce. 2. Check-out simplificado Proporcionar agilidade no fechamento da compra é fundamental. Grande parte dos consumidores abandona o carrinho ao perceber que terão um longo processo de preenchimento de informações para concluir a compra. Segundo o Business Insider, 25% dos consumidores desistem de adquirir um produto por acharem o processo de check-out muito complicado. É importante, portanto, que o e-commerce proporcione agilidade desde a procura por um produto até a seleção da forma de pagamento. Para isso, é necessário priorizar as informações essenciais no cadastro, como nome completo, CPF, e-mail e endereço de entrega. Outros dados podem ser pedidos em um segundo momento, após o envio de um novo e-mail para o cliente. O processo de check-out também ganhará em agilidade se o site salvar as informações básicas do consumidor para que ele não tenha de preencher os dados a cada nova compra. Além do endereço de entrega, podem ser gravadas as informações de cartão de crédito. Utilize também indicadores que mostrem ao cliente quais os passos devem ser seguidos e quais etapas ele já cumpriu até a finalização da compra. 3. Design responsivo Enquanto o acesso pela internet por meio de dispositivos móveis já superou o realizado por desktops, as lojas virtuais que não adaptam sua navegação a smartphones e tablets perdem oportunidades de vendas. Mais do que ter um design responsivo, é preciso facilitar o processo de compra para quem utiliza o telefone celular. Assim, procure garantir que o carrinho de compras funcionará facilmente nos dispositivos móveis e que a navegação será simples, com links claros e botões acessíveis. Lembre-se que os menus devem ter espaço suficiente para serem clicados com os polegares. 4. CTAs Atrair clientes e ter tráfego no e-commerce são ótimos passos para vender mais, mas não adiantarão se a loja virtual não contar com CTAs. O call to action (chamada para ação, em português) é imprescindível para a conversão e deve estar presente em vários momentos da jornada de compra. Os CTAs são botões que auxiliam na navegação dos consumidores e tornam as decisões mais claras. Eles são fundamentais para impulsionar o cliente à próxima etapa do processo de compra. No e-commerce, devem aparecer em frases como “compre agora” ou “aproveite a promoção”. Em uma loja virtual, os principais CTAs são os posicionados em páginas de produtos e devem estar em locais visíveis, preferencialmente próximos a informações que gerem urgência para clicar no botão, como o preço anterior do produto ou a quantidade de unidades disponíveis daquela mercadoria. 5. Certificações de segurança e informações para contato Principalmente em novas lojas virtuais, os consumidores buscam informações que demonstrem credibilidade e os deixem seguros para realizar a compra online. Certificações de segurança e informações para contato são imprescindíveis para que o cliente não tenha desconfiança sobre a possibilidade de ser lesado. Porém, não são todos os selos de qualidade e certificações que demonstram credibilidade. Para que ganhe a confiança do consumidor, é necessário indicar quem foi o responsável por emitir aquele selo, com a inserção de um link para quem oferece aquela certificação. Se o objetivo é demonstrar credibilidade, é fundamental que o selo de qualidade seja emitido por um órgão confiável. Para lojas virtuais brasileiras, a satisfação do consumidor pode ser assegurada pelo Selo RA 1000 do site Reclame Aqui, que dá garantias de que a loja é avaliada pelo mais conhecido site de reclamações sobre compras online do país. Outro item fundamental para ganhar a confiança do consumidor é disponibilizar informações para contato no site de e-commerce. Não apresentar um endereço de e-mail, número de telefone ou um endereço de escritório ou da loja física faz com que o comprador tenha percepção negativa sobre a transparência da loja virtual. É importante que ele perceba que há alguém a quem recorrer caso tenha algum problema na compra. A confiabilidade está diretamente ligada à conversão. Estão mais propensos a comprar os clientes que confiam em lojas virtuais e se sentem mais à vontade sobre a segurança de seus dados. 6. Avaliações de consumidores Antes de efetuarem uma compra, os consumidores querem ter a certeza de que aquele produto será tão bom quanto esperam. Assim, uma fonte de informações muito utilizada é a opinião de outros clientes. Estudos sobre o comportamento do consumidor indicam que mais de 60% analisam comentários de outras pessoas antes de uma decisão de compra. Dessa forma, manter um espaço para avaliação de outros consumidores é um fator importante para melhorar a experiência do cliente da loja virtual. Esse espaço pode conter depoimentos de clientes, opiniões e avaliações dos produtos, quantidade de pessoas que já adquiriram aquela mercadoria,
Entenda os direitos do consumidor que compra online
Ao decidir pela criação de uma loja virtual, o varejista precisa estar atento a como será feita a oferta de produtos, toda a questão de logística e o atendimento ao cliente. Esses são alguns dos fatores primordiais para o sucesso do negócio. Porém, é preciso ter atenção especial também aos direitos do consumidor, para que garanta satisfação a quem compra as mercadorias e, principalmente, adequar a loja à legislação. Entre as obrigações previstas em lei, o varejista deve seguir prazos de entrega e garantia, estar preparado para as situações em que o consumidor desista da compra e ainda oferecer a oportunidade de trocas de produtos. A legislação também determina medidas para proteger os dados dos clientes das lojas virtuais. Confira, a seguir, quais são os direitos do consumidor e os deveres dos gestores de comércio eletrônico. Os direitos do consumidor de loja virtual Ainda que as transações sejam realizadas no ambiente online, os consumidores têm direitos assegurados por lei. Essas garantias, assim como os deveres de quem comercializa os produtos, estão previstas no Código de Defesa do Consumidor (CDC). Desde que o consumidor e o fornecedor estejam estabelecidos no Brasil, a aplicação do CDC é obrigatória. Caso a pessoa que realiza a compra esteja fora do país, ela poderá encontrar dificuldades em ter seus direitos assegurados. Assim, é aconselhável procurar por lojistas que tenham endereço físico divulgado na página da loja virtual e que mantenham canal aberto para esclarecimentos de dúvidas e reclamações. Caso seja necessário comprovar que realizou uma compra online, o consumidor pode recorrer a qualquer documento digital, como e-mails, pedido e confirmação de compra e cópia das ofertas. Quando ocorrer uma compra, cabe ao lojista informar previamente os termos do contrato e permitir a sua impressão ou armazenamento digital. A entrega do produto Um dos principais motivos de reclamações dos consumidores de lojas virtuais, o prazo de entrega do produto, conforme está previsto no Código de Defesa do Consumidor, deve ser sempre informado pelo lojista. Caso esse período não seja apresentado, a empresa estará agindo de forma ilegal. A partir do momento em que o prazo é estabelecido, o lojista é obrigado a cumpri-lo. Se a entrega do produto não ocorrer até a data prevista, o consumidor tem três alternativas previstas no artigo 35 do CDC: exigir o cumprimento forçado da obrigação, nos termos da oferta, apresentação ou publicidade; aceitar outro produto ou prestação de serviço equivalente; rescindir o contrato, com direito à restituição de quantia eventualmente antecipada, monetariamente atualizada, e a perdas e danos. Ou seja, quando o varejista não realizar a entrega da mercadoria, será caracterizado o descumprimento da oferta. Assim, ele terá de oferecer um produto equivalente ao consumidor ou devolver todo o valor que recebeu por aquela mercadoria. Cabe ao cliente da loja escolher o que será feito. A troca de produtos Além de ser prevista como uma das alternativas em casos de atraso na entrega, a troca do produto pode acontecer quando houver algum defeito na mercadoria. Mesmo que os defeitos sejam de fábrica, a loja virtual é responsável pela qualidade do produto ofertado ao consumidor. Assim, caso ocorram esses defeitos, o comércio eletrônico deve fazer a troca do produto sem quaisquer custos para o cliente. Outra possibilidade de troca é prevista pelo Código de Defesa do Consumidor se o produto apresentar algum vício — esteja quebrado, com alguma avaria ou deteriorado. Nesse caso, após a notificação do consumidor, a loja virtual deverá solucionar o problema em até 30 dias. Essa solução poderá ser a troca do produto ou a devolução do dinheiro ao consumidor. O arrependimento de compra Se após realizar o pagamento pelo produto, o consumidor se arrepender e não quiser mais a mercadoria, ele também terá direitos garantidos pelo CDC. Nessa situação, há um prazo de 7 dias para o arrependimento, contados a partir da assinatura do contrato ou do recebimento do produto. Caso o consumidor se arrependa de ter adquirido aquela mercadoria, ele terá direito a receber o valor que havia pago integralmente, incluindo seguro ou frete, mas com a obrigação de devolver o produto. As garantias As lojas virtuais têm de estar atentas também para o cumprimento de prazos de garantia. Conforme o Código de Defesa do Consumidor, esse período é variável de acordo com a natureza da mercadoria. Se forem produtos duráveis, como eletrodomésticos, o prazo de garantia será de 90 dias. Já se forem produtos não duráveis, como os alimentícios, esse prazo será de 30 dias. Esses períodos são contados a partir do momento da entrega da mercadoria. A proteção a informações do consumidor O Código de Defesa do Consumidor não se limita a estabelecer direitos e deveres em relação a prazos de entrega e garantia, possibilidade de arrependimento da compra ou troca de produtos. Essa legislação trata também de sigilo de informações dos consumidores. Os responsáveis pelas lojas virtuais têm o dever de resguardar e proteger todas as informações dos consumidores. Eles também são impedidos de repassar esses dados a terceiros sem autorização de seus clientes. O CDC ainda assegura ao consumidor que tenha acesso às próprias informações em bancos de dados ou cadastros, além da possibilidade de exigir correções em informações equivocadas ou desatualizadas. A identificação da loja e a clareza de anúncios As lojas virtuais devem apresentar, em local de fácil visualização em sua página, todas as suas informações, como nome empresarial, número de inscrição, sendo o CNPJ ou CPF para os casos de venda por pessoa física, e endereço de onde está localizada a loja ou escritório da empresa. Os anúncios devem apresentar informações claras sobre preço, custos de frete ou cobrança de seguro, formas de pagamento e prazo para a entrega do produto. Também é obrigatório que a loja virtual apresente o contrato de compra no momento em que o cliente realizar o pedido e mantenha esse contrato disponível para consulta pelo consumidor a qualquer momento após a compra. As punições aos lojistas Caso não cumpram todos os deveres previstos no Código de Defesa do Consumidor, os lojistas correm o
Saiba quais são os benefícios do marketing digital para o varejo
Benefícios do Marketing Digital Na disputa por espaço no mercado varejista, as empresas que ignoram os benefícios do marketing digital e a necessidade de investimentos nos meios digitais veem ser ameaçada a sua capacidade competitiva. Mais de 100 milhões de brasileiros acessam a internet atualmente e as compras online já superaram as realizadas em lojas físicas. Para alimentar sua presença online e atrair mais consumidores em canais digitais, as empresas podem recorrer ao marketing digital para o varejo. Essa estratégia permite vários benefícios para que os varejistas ampliem seu potencial de vendas e aprimorem o relacionamento com clientes. Embora possa ser o objetivo principal de uma estratégia no varejo, o aumento de vendas não é o único benefício imediato proporcionado pelo marketing digital. Empresas que recorrem a essa ferramenta constroem laços mais fortes com clientes e aumentam sua capacidade de fidelização, fortalecem sua presença online e têm maior precisão na análise de resultados. Mensuração de resultados Um dos principais diferenciais do marketing digital em relação às estratégias tradicionais está na possibilidade de análise de resultados. Caso um varejista decida recorrer a um outdoor, por exemplo, como ele será capaz de identificar quantos clientes foram até a sua loja por causa daquela peça? Como poderá ser feito o cálculo entre as vendas proporcionadas por aquele outdoor e o investimento que foi realizado? No marketing digital, a análise de desempenho de cada campanha realizada pode ser feita em tempo real. Assim, é possível identificar o quanto cada ação está impactando nos resultados de sua empresa e corrigir erros de estratégia rapidamente. Caso um banner esteja gerando menos cliques do que o esperado, o varejista poderá trocá-lo imediatamente e testar novas alternativas para atrair mais clientes, o que não seria possível com o outdoor citado no exemplo anterior. A mensuração de resultados pode ser feita para analisar cada estratégia adotada. O ROI (retorno sobre investimento) é analisado para identificar o sucesso em anúncios em redes sociais, em ações de e-mail marketing, estratégias de marketing de conteúdo ou qualquer outra alternativa que seja adotada pelo varejista no meio digital. Respeito à jornada do consumidor Quando o assunto é conquistar a confiança do cliente, o marketing digital tem larga vantagem sobre as estratégias tradicionais de publicidade. Isso é consequência de ações que visam entregar valor ao consumidor e mostrar que a marca pode auxiliá-lo na resolução de seus problemas. Afinal, as pessoas compram de empresas que gostam e com as quais se engajam. Uma das estratégias mais eficientes nesse ponto é o marketing de conteúdo. Enquanto a publicidade tradicional é invasiva e busca oferecer produtos aos consumidores independentemente do momento em que eles se encontram, o marketing de conteúdo respeita a jornada do cliente, que será atingido quando quiser algum tipo de auxílio. O objetivo é atrair consumidores e aumentar a rede de potenciais clientes por meio da criação de conteúdo valioso e relevante. Em vez de falar do produto, as mensagens focam nos reais interesses do cliente. Atualmente, há um grande leque de ofertas que possibilitam que os consumidores façam escolhas. Hoje, o marketing é focado em engajamento e percepção positiva de marca. As ações visam ajudar o cliente a solucionar suas dúvidas e criar identificação com as empresas, sem forçá-lo a consumir. Dessa forma, esse cliente é atraído e não sente o incômodo gerado por anúncios invasivos, como pop-ups que “saltam” na tela durante a navegação por um site. Inclusive, a publicidade intrusiva será punida pelo Google e sites que permitirem “anúncios chatos” serão penalizados nos resultados das buscas. Conhecimento do público-alvo e segmentação Outro benefício do marketing digital para o varejo é a possibilidade de conhecer melhor os clientes e atingir níveis de segmentação que não são alcançados em outros veículos. Se o varejista quer vender mais, não é importante que ele conheça bem quem são seus consumidores? Todas as vezes em que um consumidor interage com uma ação de marketing digital, a empresa consegue colher informações sobre ele. Assim, é possível criar estratégias específicas e mais eficientes. Essa é uma grande vantagem em relação a custos com divulgação e o investimento em anúncios feitos por varejistas. Com o marketing digital, é possível direcionar o anúncio para o público-alvo específico, segmentando por interesses, características comportamentais ou localização geográfica e faixa etária. É ainda possível escolher o período do dia em que a divulgação da oferta será feita. Dessa forma, o orçamento para marketing é gasto com clientes com alto potencial de conversão de vendas. A utilização de dados dos clientes impede que as estratégias sejam criadas com base em suposições. As mensagens são feitas de acordo com as características do público e divulgadas em canais que ele utiliza. É evitado o desperdício de dinheiro com campanhas que não são capazes de atingir os consumidores. Ofertas de produtos com menor apelo Quando o espaço é limitado, os varejistas tendem a dar mais atenção para a divulgação de produtos com grande apelo e alto potencial de vendas. Assim, aqueles que são destinados para nichos específicos tendem a ficar escondidos. Esse é um cenário que é contornado com o marketing digital. No ambiente online, o espaço para divulgação de produtos é infinito e os varejistas podem explorar o conceito da cauda longa. Além de terem muitas vendas concentradas em poucos produtos, é possível aumentar a margem de lucro com o comércio de muitas mercadorias em pequenas quantidades. Para explorar melhor essa alternativa, varejistas podem estimular os consumidores a comprar produtos que complementam a mercadoria pela qual inicialmente tinham interesse. Isso pode ser feito com ofertas relacionadas na própria loja virtual ou com o envio de e-mails que sugiram compras de produtos que estejam relacionados de alguma forma com aquele que já foi adquirido. Independentemente da forma como serão ofertados os produtos, recorrer ao marketing digital para o varejo é uma ótima forma de fortalecer a marca no ambiente online. As empresas do setor devem focar em ter sites que prezem por uma boa experiência para o usuário, com informações claras. O uso de blogs é
Saiba como aumentar a presença online do seu negócio
Ter uma presença online é muito mais do que um site e perfis em redes sociais. A visibilidade digital não se resume apenas a permitir que usuários da internet e pessoas interessadas no seu negócio acessem os dados de contato, a descrição dos serviços e produtos que sua empresa oferece ou as atividades e notícias relacionadas à ela. Mais do que se tornar visto e conhecido, é importante se preocupar com a maneira como sua marca ou organização se posiciona no universo digital. Isso porque os consumidores estão empoderados e podem ser potenciais defensores da sua marca ou empresa. Uma forma de fortalecer a presença online do seu negócio é traçar estratégias para mostrar a credibilidade e relevância da marca nos meios digitais. Em momentos de instabilidade econômica, as empresas devem estar ainda mais atentas em planejar ações para aumentar a presença na web. O marketing digital e a publicidade online são opções de baixo custo e alto retorno para os negócios e ainda facilitam a mensuração de desempenho dos esforços para elevar essa presença. Apesar do agravamento da recessão econômica dos Estados Unidos em 2008, o país gastou 14% a mais em publicidade e marketing online no primeiro trimestre daquele ano em relação ao mesmo período de 2007, principalmente por ter percebido a importância da visibilidade digital. Para te ajudar a seguir essa tendência e ter mais sucesso, reunimos aqui algumas dicas para ajudar a aumentar a presença online do seu negócio. Público-alvo Antes de tudo, é preciso conhecer o público-alvo da sua empresa. Entender os clientes, suas preferências, hábitos e principalmente seu comportamento na internet é muito importante. Quanto mais informações detalhadas sua empresa tiver sobre o consumidor que quer alcançar, melhor será a comunicação, as chances de agradá-lo, conquistar a confiança e engajá-lo. A partir desse estudo, fica mais fácil saber com quem e como falar. Vale lembrar da importância de analisar também as ações da concorrência na internet e compreender como ele trata o seu público, quais os pontos positivos e negativos de como eles lidam com seus potenciais clientes, se investem em publicidade, se são presentes nas redes sociais e quais assuntos publicam, entre outros pontos. Tudo isso vai orientar melhor a criação da visibilidade digital da sua empresa. Conteúdo Depois de mapear o público-alvo que precisa atingir, é preciso produzir conteúdo online direcionado para esse perfil. O conteúdo deve ser rico e estratégico, pois é ele que vai atrair, encantar, engajar e fidelizar o cliente, ou seja, ele estará presente em toda a jornada do cliente. Além disso, ele deve ser o espelho da personalidade e do posicionamento da sua empresa ou marca. É importante oferecer um conteúdo diferenciado, convidativo, com abordagens táticas, informações interessantes, claras e capazes de solucionar problemas e responder dúvidas dos consumidores, além de personalizadas, de acordo com o perfil dos clientes. O objetivo é produzir conteúdo de qualidade no site, nas redes sociais ou na newsletter. É a partir do conteúdo que sua empresa pode ser tornar autoridade no assunto no ambiente online, gerando uma relação de gratidão e confiança com o cliente. Vale lembrar ainda da importância de inovar no que diz respeito aos formatos dos conteúdos — escrito, vídeo, imagem, e-book, infográfico, webinar, dentre outros — para melhorar o posicionamento digital e de usar técnicas de SEO e palavras-chave para performar melhor nos mecanismos de buscas. Relacionamento e engajamento Para fortalecer a presença online do seu negócio é preciso distribuir esse conteúdo no site da empresa, criar um blog, usá-lo na newsletter e estar presente nas redes sociais que o seu público certamente estará — Facebook, Instagram, Twitter, LinkedIn e YouTube. A ideia é produzir conteúdo de acordo com as características e especificidades de cada meio e rede social. As publicações nas redes sociais são uma ótima opção para aumentar a visibilidade online do negócio, já que elas possuem um alcance enorme, propiciando melhor relacionamento e engajamento entre a empresa e o cliente. Conteúdos que agregam valor vão estimular ainda o compartilhamento das informações pelos clientes, o que vai ajudar a expandir o acompanhamento das publicações. Já a criação de um blog vai ajudar a estabelecer um diálogo direto com os clientes, a partir das postagens de artigos que podem gerar comentários dos clientes e retornos da sua empresa. Além disso, o blog vai referenciar melhor o site corporativo se forem produzidos artigos com atualização regular. Quanto mais conteúdo, mais tráfego e, consequentemente, mais clientes. Lembre-se sempre de incentivar a interação nos conteúdos. Posicionamento e branding O posicionamento da marca ou empresa deve estar diretamente ligado ao público que você precisa atingir. Todos os conteúdos e ações no ambiente online devem estar alinhados para que os consumidores tenham uma percepção única e personalizada da marca ou da empresa — o que chamamos de branding. Sendo assim, o branding é ter coerência e uniformidade em todos os canais de contatos, seja no site, blog, mídias sociais, anúncios, newsletters, e-mail marketing e apresentações. É importante que a linguagem usada e a estratégia estejam em sintonia com os objetivos e valores da empresa em todo o ambiente digital. Não é porque sua empresa está em vários canais digitais, que ela terá múltiplas personalidades, não é? Os conteúdos devem estar integrados no mesmo discurso. Monitoramento O monitoramento também é uma maneira de aumentar a presença online da sua empresa. Isso porque todos os canais online possibilitam a extração de dados e estatísticas de precisão que devem ser usados para controlar as ações e interações entre a empresa e o consumidor no ambiente online. Quantos clientes visitam e interagem em cada meio digital da sua empresa, quanto tempo eles permanecem em um conteúdo ou analisando um produto, quantas vezes eles retornam ao seu site, blog ou rede social e em quais horários são alguns exemplos de informações preciosas que vão ajudar a potencializar as estratégias para melhorar sua reputação e visibilidade nos ambientes online. É muito importante acompanhar as métricas e analisar se as estratégias estão dando bons resultados ou se precisam ser ajustadas.
5 razões para ter uma loja virtual além da loja física
Embora o e-commerce esteja em constante crescimento, alguns varejistas ainda convivem com preocupações antes de seguir definitivamente para os investimentos no ambiente online. A principal delas está no receio de que ter uma loja virtual acabe implicando em perda de força da loja física ou que um canal acabe atrapalhando o outro. Entretanto, os varejistas que optam por investir também em lojas virtuais desfrutam de uma série de vantagens, que impulsionam seus lucros. Estar no ambiente online hoje é a possibilidade de atingir uma grande demanda de consumidores, oferecer melhores serviços aos clientes e potencializar o conhecimento sobre a marca. Neste artigo, apresentaremos algumas das razões para ter uma loja virtual e expandir suas vendas! 1. Aproveitar ganhos dos dois formatos de lojas Apesar de alguns varejistas ainda terem o receio de que a criação de uma loja virtual possa prejudicar os ganhos com a loja física, atuar nos dois modelos tem sido uma alternativa que representa ganhos para o negócio. Enquanto as taxas de crescimento do comércio eletrônico aumentam exponencialmente, o varejo offline ainda concentra a maior parte das vendas. Diante da crise econômica, o setor tem enfrentado dificuldades nos últimos anos, mas ainda há fases de prosperidade. No fim de 2016, as vendas no varejo voltaram a crescer depois de quatro quedas seguidas. Diante desse cenário, investir em lojas virtuais não será uma ameaça aos negócios, mas uma oportunidade de potencializar as vendas. Segundo uma projeção do Google, o e-commerce no Brasil crescerá 12,4% ao ano até 2021, dobrando de tamanho no país. Mesmo em momentos em que o varejo offline enfrenta dificuldades, as lojas virtuais são uma alternativa para manter os negócios rentáveis. Enquanto outros setores convivem com as turbulências da instabilidade econômica, o e-commerce no Brasil, em dezembro de 2016, alcançou crescimento de 17% em comparação ao mesmo mês do ano anterior. 2. Atingir clientes de diferentes perfis Embora grande parte dos consumidores tenha hoje hábitos que misturam os ambientes digital e físico, os formatos das duas lojas apresentam características próprias, que podem atingir públicos com perfis distintos. Assim, a presença em apenas um canal — virtual ou físico — representará a perda da possibilidade de atingir mais clientes. Consumidores que compram em lojas virtuais prezam pela agilidade e praticidade desse processo. Eles não precisam se deslocar até a loja física, enfrentar o trânsito, procurar por um local para estacionar e ainda procurar onde está posicionada a mercadoria desejada nas gôndolas ou prateleiras. Já as lojas físicas atingem um outro perfil de consumidor, por terem outro apelo. O cliente que opta por esse canal prefere processos de compra pessoais, com um atendente ao lado para tirar dúvidas e fazer sugestões, além de poder tocar no produto e experimentá-lo. Ainda é comum encontrar consumidores que têm o receio de que o produto recebido em uma compra online não corresponda às expectativas do momento de pesquisa ou, por exemplo, que o tamanho de uma peça de roupa não seja o adequado. Apesar de os processos de compra digital estarem cada vez mais seguros, há também aqueles consumidores que têm receio de disponibilizar informações de cartões de crédito na internet. Dessa forma, ter uma loja virtual fará com que o varejista não fique refém de apenas um perfil de clientes. Enquanto atingirá aqueles que ainda preferem as experiências proporcionadas pelo ambiente físico, será capaz de oferecer serviços aos que miram a praticidade. 3. Ter acesso a um público que cresce exponencialmente Além de atender a diferentes perfis de clientes, a opção por ter uma loja virtual assegura que o varejista alcance um público que cresce exponencialmente. Em 2016, o IBGE divulgou estudo que demonstrava que, pela primeira vez na história, mais da metade dos domicílios passou a ter acesso à internet no Brasil. O acesso ao ambiente virtual poderia não ser uma certeza de que mais pessoas passarão a adotar esse meio para realizar compras, mas as pesquisas realizadas nesse setor indicam que cada vez mais os brasileiros aderem ao comércio eletrônico. Em 2016, o número de pessoas que comprou pela internet no Brasil chegou a 16%, contra apenas 3% em 2014. O aumento do volume de consumidores online tende a altas taxas na medida em que cresce também o acesso a dispositivos móveis. Atualmente, os brasileiros utilizam mais o smartphone para conectar à internet do que computadores e notebooks. Com recursos cada vez mais modernos, os aparelhos celulares foram utilizados para 17% das compras feitas online pelos brasileiros. Dessa forma, é imprescindível que, ao ter uma loja virtual, os varejistas fiquem atentos a soluções que se adequem aos dispositivos móveis, com sites responsivos e que ofereçam boas experiências aos usuários. 4. Entender que a integração potencializa a capacidade de vendas dos dois formatos Para varejistas que ainda não recorreram à loja virtual, gerenciar um novo modelo de negócio pode parecer uma missão complicada e que demandará muita dedicação e tempo. Entretanto, a integração entre as lojas física e virtual pode ser facilmente conduzida com o auxílio de um sistema de gestão, conhecido como Enterprise Resource Planning (ERP). Esses softwares auxiliam na precificação de produtos e no controle de estoque. Ao utilizar um ERP, o varejista terá um melhor domínio sobre a integração de suas lojas e poderá, por exemplo, oferecer a oportunidade de o consumidor realizar a compra online e fazer a retirada da mercadoria na loja física. O ERP permite ainda que haja uma sincronização em tempo real para a atualização contínua do inventário em todos os canais. Assim, não haverá o risco da frustração de um cliente que tenta realizar a compra de uma mercadoria que não estará mais disponível em estoque. O controle de estoque possibilitará ainda a condução de estratégias de upselling, com ofertas de produtos relacionados para complementar a compra. Já as informações de histórico dos consumidores poderão ser utilizadas para oferecer melhores experiências. 5. Identificar que os custos não são altos e é possível ter maior controle de resultados Comparado à loja física, o custo de gerenciamento de uma loja virtual
O que é Marketing de Conteúdo: entenda mais sobre esta tendência
Trabalhar com propagandas na TV, panfletos e outros métodos mais tradicionais de marketing é algo que gera resultados, mas isso não significa que essa ainda seja a melhor opção para divulgar um negócio. Você já ouviu falar em marketing de conteúdo? Sabe o que ele pode fazer por uma empresa? Leia este texto e descubra essa poderosa arma do marketing digital. O que é marketing de conteúdo? Essa vertente de marketing é voltada para a criação de textos, vídeos, podcasts, infográficos e quaisquer outros tipos de conteúdos que possam ser consumidos pelo público para gerar engajamento e causar uma boa impressão sobre a marca. Como funciona o marketing de conteúdo? Não costumamos perceber, mas está cada vez mais difícil viver sem internet. Uma das nossas primeiras reações quando temos uma dúvida é consultar um aplicativo ou simplesmente fazer uma pesquisa no Google. E é justamente por isso que o marketing de conteúdo funciona tão bem. Ao produzir conteúdos com dicas e informações relevantes para o seu público-alvo, uma empresa será encontrada exatamente no momento que os possíveis clientes mais precisam: quando eles querem algum tipo de auxílio. Agências de turismo podem ser facilmente encontradas por quem busca por dicas de viagem ou passagens aéreas, enquanto uma loja de produtos de beleza será achada por quem estava procurando modelos de maquiagem para uma determinada ocasião. A regra do marketing de conteúdo é bem clara: ajude o seu cliente e ganhe a confiança dele a partir disso. Quais são as diferenças do marketing de conteúdo em comparação ao tradicional? A primeira grande vantagem de toda estratégia de marketing digital é o potencial de mensuração. Você sabe quantas pessoas viram aquele seu anúncio veiculado na TV ou em um outdoor ao final do dia? Tudo que você tem é uma média, uma estimativa do alcance dessas propagandas. No marketing de conteúdo, a situação é completamente outra. Com as ferramentas certas, como o Google Analytics, é possível saber exatamente quantas visualizações o seu conteúdo teve diariamente, e com alguns detalhes bem específicos, como o tempo médio de consumo daquele conteúdo e até mesmo dados geográficos de quem o visualizou. Esse é um dos motivos pelos quais realmente vale a pena ter um bom site para a sua empresa. Se você tem um negócio de alcance nacional, por exemplo, poderia utilizar essas informações para descobrir em qual cidade ou estado a sua marca está mais popular. Uma das vantagens mais queridas, no entanto, está na redução de custos com divulgação. O objetivo do marketing de conteúdo é que você seja encontrado naturalmente por meio das buscas realizadas pelo público no Google. A boa notícia é que, com um bom trabalho e planejamento estratégico, sua empresa será capaz de aparecer nos resultados da primeira página sem ter que pagar por aquele espaço. A médio e longo prazo isso se transforma em uma grande economia. Você também economizará mesmo fazendo anúncios online, visto que esses podem ser segmentados de acordo com localização, idade, gênero e outros dados do seu público, aumentando assim o retorno que você terá com o anúncio. Vale dizer que anúncios segmentados também ficam mais baratos… Que tipo de empresa pode usar o marketing de conteúdo? É claro que alguns tipos de negócio conseguirão usar o marketing de conteúdo com mais facilidade que outros. Uma empresa de turismo poderá tirar dúvidas e dar informações sobre os mais diferentes destinos e tipos de viagem, mas até mesmo os negócios mais improváveis podem se beneficiar com essa estratégia. A dica é pensar fora da caixa e tentar enxergar quais são as necessidades dos clientes que estão usando seus produtos ou serviços. Uma locadora de carros, por exemplo, costuma ter mais clientes que são viajantes, então que tal dar dicas de viagem sobre a cidade em que atua e regiões próximas? Se você gostou das nossas dicas e quer saber mais detalhes sobre o assunto, não perca tempo e curta agora mesmo a nossa página no Facebook para acompanhar de perto as novidades mais eficazes do marketing digital para o seu negócio.
Oportunidades em nichos do varejo online no Brasil: saiba onde apostar
O varejo online é um mercado que só cresce no Brasil. Milhares de empresas estão optando por ingressar nesse universo, já que os números são extremamente positivos: de acordo com a pesquisa WebShoppers, realizada pela E-bit/Buscapé, o segmento deve movimentar R$ 44,6 bilhões até o final de 2016. Porém, a dúvida que surge é: em qual nicho do varejo online apostar? Quais são os mais lucrativos e que geram um retorno sobre investimento rápido e positivo? Para esclarecer essas dúvidas, produzimos esse conteúdo para mostrar quais são os melhores nichos da web para você investir. Confira essas tendências. Conteúdos digitais Com a grande expansão da internet, obviamente um dos principais nichos para apostar é o da web. As empresas de hoje em dia já não são mais como antigamente, pois apenas ter uma loja física não é o suficiente. Marcas cuja a presença nas páginas de busca não é relevante , por exemplo, perdem significativamente a credibilidade, o que acaba beneficiando a concorrência. Para que essa presença nos buscadores seja possível, é necessário que a empresa tenha conteúdos digitais presentes na web. Por consequência, esse nicho do varejo online se torna extremamente positivo para apostar. Além disso, o investimento pode ser muito menor que em outros nichos, tendo em vista que não haverá gastos com envio de produtos, embalagens, estoque etc. Alimentação Com a instabilidade na segurança que o Brasil vive, as famílias optam por não sair de casa. Unindo isso e o velho ditado “saco vazio não para em pé”, vemos que o nicho de alimentação é uma ótima aposta. De alguma forma, as pessoas precisam se alimentar, correto? Então, por consequência disso, cresce os pedidos delivery, em que não é necessário se deslocar até o restaurante, pois ela é entregue na porta da sua casa. Vida Saudável A busca pela boa forma e por uma melhor qualidade de vida é grande. As pessoas ultimamente estão se importando mais com a aparência e com os alimentos que consomem, então, apostar nesse nicho pode trazer excelentes resultados para a empresa. Se você quer investir nesse segmento, procure focar em uma área específica, como: alimentação, vestuário e saúde. Após feito isso, use e abuse da sua criatividade, pesquise tendências e seja original! Educação As pessoas vem buscando cada vez mais por conhecimento, desde aprender inglês até o curso de preparação para o Enem, concurso ou faculdade. Por conta disso, o crescimento do nicho de educação é considerável, e acaba entusiasmando os empresários. Torna-se uma ótima aposta, pois as pessoas estão começando a ter em mente que, para disputarem vagas no mercado de trabalho, precisam ter bastante conhecimento e diferenciais competitivos. Isso se agrava ainda mais por conta do momento, que é negativo para os desempregados que estão em busca de uma vaga. Turismo Muitas pessoas estão optando por morar, viver e conhecer novas culturas, em novos países. Isso torna o turismo um nicho digno de aposta, tendo em vista que o número de brasileiros que estão optando por emigrar para outros países aumenta. Segundo a GloboNews, o número de declarações de saída definitiva do Brasil aumentou quase 40% em dois anos. E aí? Gostou das oportunidades de nichos do varejo online? Conta pra gente nos comentários.
Saiba como atrair mais visitantes para sua loja virtual
O mercado digital, no Brasil, vem sendo cada vez mais disputado. Segundo a pesquisa “Perfil do E-Commerce no Brasil”, encomendada pelo PayPal à Big Data, 450 mil sites são dedicados exclusivamente para e-commerce no país. Um número que cresceu muito de alguns anos para cá — e só tende a crescer mais ainda. Portanto, para ter destaque nesse mercado tão competitivo, é preciso ter um diferencial comparado aos demais concorrentes. Pensando nisso, produzimos esse conteúdo para facilitar a sua vida e mostrar 5 ferramentas que vão te ajudar a atrair mais visitantes para a sua loja virtual. Confira! 1. Redes sociais Quanto mais contato a sua empresa tiver com os clientes, maior será o engajamento entre vocês. Essa comunicação é extremamente importante, pois passa credibilidade para os usuários, que podem compartilhar com colegas, amigos e familiares indicações sobre a sua loja, caso a experiência tenha sido positiva. Além disso, grande parte dos usuários da internet estão presentes nas redes sociais. Então, nada melhor que estar no lugar certo, no momento certo, com o produto certo. Concorda? Por isso, crie uma presença forte e que promova engajamento nesses ambiente digitais. Produza conteúdo de qualidade, responda aos comentários, compartilhe informações que tenham relevância para o seu público. Isso tudo para que você firme o seu negócio na cabeça do seu público-alvo. 2. Técnicas de SEO Os sites da primeira página do Google não estão ali por acaso. Existem técnicas por trás deles para que estejam bem posicionados nessa ferramenta de busca. Isso significa que, para a sua loja virtual estar nas primeiras páginas, além de muito trabalho, é preciso aplicar técnicas de SEO. A criação de conteúdos de qualidade passa pelo uso de palavras-chave que dialoguem com o seu segmento de mercado e com todos os serviços e produtos que seu negócio oferece. O ideal é deixar suas páginas otimizadas para que os usuários que buscarem por esses termos no Google, por exemplo, encontrem a sua empresa. 3. E-mail marketing Você pode estar pensando que investir em e-mail marketing é algo ultrapassado, mas trata-se de uma das estratégias mais eficazes para fidelizar clientes. O e-mail ainda é extremamente utilizado para o contato entre empresa e público e gera um excelente engajamento com os usuários. Para que a campanha tenha sucesso, é necessário que sua campanha de e-mail marketing seja bem planejada, com uma abordagem clara, direta, e, princialmente, pertinente. Além disso, sua lista de mailing deve estar atualizada e sua ferramenta de disparo com um bom rendimento, para que o e-mail chegue a todas pessoas. 4. Blog Como dissemos acima, é muito importante que a sua empresa produza conteúdos para web. O blog é a ferramenta ideal para que conteúdos sejam publicados, pois, além da ideia de que pessoas estarão lendo e se aprofundando nos conteúdos, a sua loja virtual passará a ter mais credibilidade com o Google. Sendo assim, além de nutrir os usuários e ser referência na web, você estará utilizando uma técnica de SEO que é de extrema importância para que você atraia mais visitantes para a sua loja virtual e esteja melhor posicionado no Google: o marketing de conteúdo. 5. Anúncios online O anúncio é muito importante para atrair os usuários. Mesmo que você tenha feito um ótimo trabalho e investido em técnicas de SEO, se você almeja atrair visitantes para a loja virtual, anunciar nas redes sociais, como o Facebook, por exemplo, pode gerar um resultado extremamente positivo para o seu negócio. Patrocinando os posts, você pode selecionar o seu público-alvo, qual a idade que você quer atrair, em qual região você pretende atuar e quais são os principais interesses dos seus consumidores ideais. Gostou das dicas para você atrair visitantes para sua loja virtual? Então, assine nossa newsletter e receba periodicamente conteúdos como esse em seu e-mail!